Republicando e alterando a primeira postagem do blog original, lá de 2007.
O filme é um pouco longo demais, mas é muito bom. Baseado numa série de quadrinhos que ainda não li, me imnpressionou com sua visão política radical, mas atual se considerarmos a massa sem vontade própria que habita este país. E nem falo só em política, mas no sistema e mídia em geral. Ninguém pensa ou escolhe muito o que ver, apenas engolem o que é enfiado nas mentes via televisão e rádio.
Com a ineternet isso poderia mudar, mas as pessoas só ficam alienadas em fazendinhas de orkut ou facebook. Nada contra redes sociais, mas prezo pelo bom uso dos recursos. O Brasil tem uma democracia recente (cerca de 25 anos), mas a grande maioria ainda não desenvolveu a mentalidade de tomar decisões importantes e cobrar das autoridades seu direito. O "jeitinho brasileiro" e o desejo de querer levar vantagem em tudo prevalecem. Como cantou Gabriel O Pensador na música " E Você?", de seu primeiro disco, em 1993:
"A miséria é permanente desde que os primeiros portugueses chegaram aqui
As deficiências dessa sociedade tão aqui desde cedo:
Fome Corrupção Desigualdade Povo covarde Desemprego..."
As deficiências dessa sociedade tão aqui desde cedo:
Fome Corrupção Desigualdade Povo covarde Desemprego..."
e mais:
"Seria bom se tudo fosse um sonho e quando eu acordasse estivesse tudo lindo e pronto
Mas isso nós não merecemos porque só vivemos dormindo no ponto."
Mas isso nós não merecemos porque só vivemos dormindo no ponto."
Interessante: uma fala do filme que dá título a este post. A tradução é adaptada por mim das legendas do DVD, pra ficar mais VErídica:
"Veja lá! Um humilde veterano do teatro de variedades, escalado vicariamente como vítima e vilão pelas vicissitudes do destino.
Esta visão, não é mera prova de vaidade, é vestígio da vox populi, hoje vazia, esvanecida.
O único veredicto é a vingança, uma vendeta, mantida como voto, não em vão, por seu valor e veracidade, que um dia vingará os vigilantes e os virtuosos.
Em verdade, esta virtuosa verbosidade foi deveras vociferante.
Pois deixe-me simplesmente adicionar que é muita honra para mim conhecê-la, e você pode me chamar de V".
Esta visão, não é mera prova de vaidade, é vestígio da vox populi, hoje vazia, esvanecida.
No entanto, esta válida visitação a um valor envelhecido permanece vívida, e devotou-se a varrer esses vermes venais e virulentos da vanguarda do vício e a viciosa e voraz violação da vontade.
O único veredicto é a vingança, uma vendeta, mantida como voto, não em vão, por seu valor e veracidade, que um dia vingará os vigilantes e os virtuosos.
Em verdade, esta virtuosa verbosidade foi deveras vociferante.
Pois deixe-me simplesmente adicionar que é muita honra para mim conhecê-la, e você pode me chamar de V".
2 comentários:
Gravei este filme e vi à prestação. Gostei. E, valendo o verbete várias vezes vociferado, valorizando a vivacidade verídica vultosa da voz, venho viabilizar a vocês: vovô viu a vulva da vovó.
Valeu!
Haha muito bom! Deveras! Respondendo ao Daniel, num mundo ideal. os posts novos teriam prioridade, mas to num ritmo alucinado no trabalho e não sobra tempo pra elaborar nada que valha a pena! Então vamos devagar...
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