26 de jun. de 2014

Mais uns Gifs:

TURBO MAN - Eu adorava esse desenho, mas putz...
Caraca!!!!!!!!!!!!
Pior que eu lembro desse joguinho...

22 de jun. de 2014

DESEJO NOTURNO - Parte 8

     Comentando a discografia da banda finlandesa Nightwish!

       Último disco de estúdio com a vocalista Tarja Turunen, Once, de 2004, é um álbum que dá seguimento ao som característico do Nightwish, com peso, melodia, batidas fortes e erráticas e abuso dos teclados, mas claramente menos lirismo nos vocais. Quanto ao conteúdo das letras, não vou me aprofundar, visto que quase todas são pesadas, tristes e misteriosas, com um tom épico de tragédia. A palavra once (que significa uma vez) aparece em várias faixas. Capa oficial:



          O videoclipe da música Nemo anunciou o sucesso do novo trabalho da banda antes mesmo de ser lançado. Tuomas, compositor, autor e tecladista, disse em entrevista que essa canção e outra (a segunda faixa) foram criadas para serem as músicas de trabalho, executadas em rádios, ou seja, nasceram totalmente com intuito comercial, para agradar o grande público. A banda estava no auge da popularidade entre emos e pseudo-roqueiros(as). É bucha o estrago que a mídia faz! Abaixo, capa da versão americana: 



            A primeira faixa é Dark Chest Of Wonders (Caixa Negra de Maravihas - ou Mistérios), que depois de uma vozinha sussurrada na introdução, entra rompendo, chega a ser barulhenta demais. Tem um coro lírico, mas parece forçado demais pra mim. A letra sinceramente não tenho paciência pra interpretar, são sempre coisas misteriosas, cita o mar (como sempre), alguma literatura por mim desconhecida e traz versos vagos.


            Na sequência vêm as citadas canções comerciais. Wish I Had An Angel (Eu Queria Ter Um Anjo) tem uma batida quase que em ritmo de música eletrônica, a canção abre com o vocal dobrado de Tarja e Marko Hietala (baixista), com a chamada do refrão grudento. A música é trilha sonora do filme Alone In The Dark, baseado num videogame (uma bomba sem tamanho – efeitos fracos e roteiro sem pé nem cabeça) e no clipe se vê a alegria de Tarja cantando uma melodia mais levinha e comercial. A letra é pesadinha, fala de um amor obsessivo, um desejo de violentar. Destacam-se os bonitos versos “Amores antigos são difíceis de morrer/Mentiras antigas, ainda mais difíceis”. Nemo é uma baladinha hard pra agradar a todos, não é ruim, mas enjoa depois de um tempo, típico som de um público consumista de pop descartável.
            A quarta faixa chama-se Planet Hell (Planeta Inferno), começa bem épica e se transforma num metal animal. O baixista, que confere um peso extra com sua voz, divide as partes com Tarja numa canção sobre a violência e o abandono da humanidade e da natureza. O verso “Mãe Gaia massacrada” se refere ao espírito vivo de nosso planeta, do qual somos minúsculas manifestações. O refrão diz: “Economize para si uma moeda para o barqueiro”, se referindo ao ritual pagão (viking e acho que de outras culturas) de se colocar dinheiro sobre os olhos dos falecidos para pagar o barqueiro que leva as almas para o mundo dos mortos.

            Bem lenta, Creek Mary’s Blood (O Sangue do Riacho Mary) começa com uma flauta e um canto indígena que, graças a eu ter assistido várias vezes o filme Dança Com Lobos, pude reconhecer como sendo a língua Sioux (tribo que vivia na América do Norte). Essa balada fala exatamente do massacre dos índios pela mão do homem branco: “Vocês lutaram, nós perdemos/Não a guerra, mas uma batalha injusta”. Vejam estes versos: “Uma vez nós estivemos aqui/Onde nós temos vivido desde que a estrada começou./Desde que o próprio tempo nos deu esta terra/Nossas almas vão se juntar novamente à natureza”. Esta canção pode não ser tão boa de se ouvir quando não se sabe um pouco sobre o que fala. Não sei se alguém sabe se o título se refere a uma batalha em especial, acredito que sim. Uma vez achei na internet a transcrição fonética da parte final, uma narração em sioux, mas não cheguei a copiar. Pena. A tradução eu tenho, termina assim: “Seu orgulho leva vocês ao seu fim”.
        The Siren (A Sereia), é uma música diferente, com parte cantada bem pequena e com as vozes masculina e feminina novamente, e se destaca pelo violino. O videoclipe é mais estranho ainda, um desenho animado todo com efeitos de videogame, numa historinha estranha.
            Em seguida vem Dead Gardens (Jardins Mortos) tem um ritmo mais leve, mas sempre arranhando a guitarra, e a letra traz mais melancolia e um clima gótico e mórbido. Num dado momento é citada a “Trilha Élfica”, título da primeira canção do primeiro álbum da banda. O final da música é irritante, a batida parece de um disco arranhado e a parada é brusca. Temos então, de maneira tão sonoramente desagradável e barulhenta, com um coro lírico irritante, a introdução de Romanticide (algo como Romanticídio – o assassinato de um romance), mas é só a introdução, depois a música descamba pra o que o Nightwish faz de melhor, som clássico com vocal lírico. Nesta letra romântica é citado o “Garoto Morto” do disco Wishmaster e mmmmmm, minha teoria a ser falada no último post desta série é reforçada pelos versos seguintes: “Me veja arruinado por minhas próprias criações/...Cuspa em mim, vamos lá, livre-se de mim/ E tente sobreviver à sua estupidez".
            Com certeza a melhor música deste disco é a épica Ghost Love Score (difícil de traduzir, algo como Marca do Amor Fantasma), que conta com uma orquestra magnífica (a mesma que gravou a trilha sonora da trilogia Senhor dos Anéis) e usa todo tipo de instrumento em seus momentos de solo. É impossível não lembrar do show que assisti em Porto Alegre, com todo mundo cantando o refrão até o final, e como li numa crítica, o entusiasmo dos fãs dispensava o playback com as vozes dobradas em coro, pois nem foi ouvido. Pena que a parte orquestrada no show também era gravada. Nos seus 10 minutos de puro deleite auditivo, uma letra romântica e trágica permeia nossa alma de modo a - opa, me empolguei...bom, basta citar os versos do refrão: “Minha queda será por você/ meu amor estará em você/ Se for você aquele a me cortar/ Eu sangrarei para sempre”.
            O álbum termina com Kuolema Tekee Taiteilijan (A Morte Faz Um Artista), beeem parada (sem bateria ou guitarra) e em finlandês, e com Higher Than Hope (Maior Que A Esperança), também lenta mas com o refrão mais lírico, mas meio chatinha, e a letra é uma triste despedida de um moribundo.
            

     Embora não considere o melhor trabalho da banda, ótimas músicas surgiram neste álbum, e foi na sua turnê que pude ver ao vivo os finlandeses em Porto Alegre e ahh... a Tarja parecia uma deusa nórdica! Que elegância! Que formosura! Que talento! Que decote! E que mudança no visual desde o vídeo de The Carpenter, hein? Milagres da estética e do dinheiro!

EU VI O NIGHTWISH EM PORTO ALEGRE DIA 02/12/2004!!! FOTOS DO SHOW (peguei da net, não tenho o créditos):







26 de mai. de 2014

A Família Addams Original



Eu devo ser o único de minha geração (anos 80) que conhece o seriado de TV da Família Addams dos anos 60. Em preto e branco, passava na Record às 3h e 30min da madrugada de sábado no final dos anos 90.



     Claro que conheci a família no filme com Raul Julia e Anjelica Huston, com Cristina Ricci e Christopher Lloyd, mas quando estava numa fase em que saía para as boates e me entediava (leia-se "via que não ia pegar ninguém") eu voltava pra casa cedo e depois do primeiro episódio, virei fã. Além de engraçada, a série trazia como Morticia Addams a bela atriz Carolyn Jones, com certeza o charme da produção e a atração principal da série. Ela fez vários filmes, inclusive com Elvis Presley, e participou do seriado da Mulher-Maravilha. Infelizmente faleceu em 1983. Mas fica aqui uma homenagem à Morticia, sua personagem mais marcante e sua beleza gótica na série. 


 



  Na época também foi lançada a série "Os Monstros", que teve uma versão anos 80 ou 90 também num seriado que passava na globo, bem legal. Inclusive a música de abertura foi regravada pelo Ultraje A Rigor no álbum "Por que Ultraje a Rigor?"
       Nessa série - a dos anos 60 - a bela porém estranha esposa era Lily Munster (Yvonne de Carlo - 1922/2007).


Mas como o tempo é cruel! Por favor, não procurem fotos mais atualizadas de belas atrizes do passado. É deprimente!

22 de mai. de 2014

Revertério Origens - Semana Santa (2001)

         Embora já tenha comentado sobre esse show anteriormente no blog original, publico mais uma vez. Foi em 2001, no Clube Comercial. Na ocasião, a atração principal era Chico Padilha, e a banda Chapéu de Cobra (eteeerna) também ia abrir o show, e nós nos encaixamos também. Cachê: ZERO!
            Mas nos divertimos: tocamos algumas músicas nossas: o hit Lua Elétrica, e as “novas” Endless Battle, It'll Ever Be e Everything Changes e várias outras, incluindo o tema dos Thundercats e um medley  TNT/Beatles/Ugly Kid Joe, e ainda: Metallica, Kiss, The Trooper do Iron Maiden e Sweet Child O'Mine do Guns. Introduzimos o Juliano (no bom sentido) na banda, ele tocou algumas músicas enquanto o Thiago largou a guitarra e ficou nos backing vocals. Diogo na batera, Gui no baixo, Goia na segunda guitarra. A produção do palco, horrenda, com um manequim da cintura pra baixo encaixado nuns ramos de árvore e uma escada com espiral de luzinhas de natal. E os (dois) canhões de luz, que piscavam alternadamente parecendo não-sei-o-quê!
            Tinha uma galerinha que agitava, enquanto a playboyzada (agroboyzada) e algumas mulheres zanzavam até a quadra de paddle aguardando o show principal ou simplesmente ouvindo o som mecânico que rolava por lá. A gurizada ficou meio longe deixando o agito pros mais novinhos (hoje com quase 30), mas de vez em quando gritavam alguma coisa pra estimular os músicos. O Igor (Cavaleiro Negro, hehe) era um que me gritava: aí padeeeirooo!
            Foi tudo filmado meia-boca pelo pai do Juliano, mas pior é nada! Passei pra dvd pra relembrar. E alguém  tirou fotos (Dani Sanes? Fernanda do Thiago? Peter Parker? - se disserem quem, creditarei devidamente):









Comentários no antigo blog:


14/07/2009 09:14        
       [Diogo]
Foi um show muito massa e provavelmente o que mais suei. hehehe. O Juliano detonou na Sweet Child O'mine!!! ABração!

03/07/2009 13:09        
       [Rato]
Lhéééééé´, lembro do Comercial retumbando e dos agroboys com cara de nojo, massa!

03/07/2009 12:34        
       [Ico]
Bááá, lembro que perdi este show, quando cheguei vocês tinham terminado de tocar. Mas porque o Thiago largou a guitarra e ficou nos backing vocals?
03/07/2009 12:13        
       [Gui] [http://eremitasdodiluvio.zip.net]
A produção do palco era tosca mesmo. Foi um bom show, mas heavy metal no Comercial nunca deu muito certo.. e a gente bem que insistiu. ab