18 de mai. de 2013

O Tempo e a Física!




“(...) nenhum experimento até hoje provou que o tempo seja contínuo. E a ciência, especialmente desde o advento da teoria quântica, vem reconsiderando uma noção vigente nas velhas civilizações da índia e da Grécia: a noção de que o tempo é fragmentado em partículas indivisíveis.

Cerca de 40 anos atrás, o físico Werner Heisenberg propôs a eliminação das coordenadas contínuas do espaço-tempo. Em vez de considerar o espaço-tempo como uma linha contínua, ele advogava adoção de uma imaginária treliça de pontos, arranjados numa formação cúbica que encheria todo o espaço, e separados por uma distância fundamental de 10 elevado a menos 15 metro, ou um fermi – aproximadamente do tamanho de um próton.

De acordo com a teoria da relatividade, o menor intervalo de tempo, ou crônon, é de cerca de 10 elevado a menos 23 segundo – o tempo necessário para que o sinal mais rápido, a luz, cubra a menor distância, um fermi.

Os menores intervalos de tempo já medidos em laboratório são os tempos de vida de partículas que interagem com grande força nuclear.

O Delta 1232, por exemplo, criado quando um próton e um pi-méson colidem, existe por apenas 0,66 x 10 elevado a menos 23 segundo antes de explodir.

Será uma mera coincidência o fato de que o tempo de vida de tais partículas é quase sempre próximo dos múltiplos do crônon?

A pequenez dessa unidade explicaria por que percebemos o tempo como contínuo, mas, concomitantemente, exigiria uma revolução no pensamento científico.

Se o tempo é descontínuo, não podemos assumir que existimos nele.

Talvez, então, estejamos sempre sendo criados e destruídos de microssegundo a microssegundo.

Tampouco podemos ter certeza quanto a qualquer predição sobre o futuro porque durante o interlúdio entre os crônons – quando o movimento se congela e o tempo pára de existir – a conexão íntima entre causa e efeito é rompida. Assim, as leis da natureza talvez possam ser substituídas e superadas pelas leis do acaso.”

(Texto de Vaughn Zidell, publicado na revista Ciência Ilustrada nº 5, Editora Abril, 1983)


     Li esse texto num livro de química do 2º Grau (com a figura de um cubo de gelo pegando fogo na capa) em 1997 e fiquei cabreiro. Como esses caras conseguem calcular o tempo de vida dessas partículas?



     E SE O TEMPO TRANCA?


     Cuidado! Pois se algo comprometer o ciclo, se houver um elo fraco, se algo muito pequeno 
                 causar uma interferência durante as pausas dos crônons, Adios Tia Chica!

[Para maiores informações sobre essas teorias, assista ao DVD “A Incrível História Do Pato Que Não Era Pato”.] - Que bobagem!


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