Febre dos anos 80, produzido
em 1985 e dirigido por Tony Scott (irmão de Ridley Scott), Top Gun lançou também a banda Berlin
com o hit Take My Breath Away, que na
verdade não é da banda, apenas foi oferecida a eles para o lançamento do filme
e eles gravaram (e a música ganhou o Oscar). O mesmo com Kenny Loggins , que
gravou Danger Zone, muito boa. Outra
música que marcou foi a instrumental Top
Gun Anthem, de Harold Faltermeyer e o guitarrista Steve Stevens.
Eu tinha o DVD duplo do filme, e realmente este é
um filme que, hoje dá pra dizer, foi feito pras mulheres. Conta a história de
Pete Mitchell (Tom Cruise), também chamado Maverick, um exímio piloto ousado e
meio rebelde, que com o parceiro Goose (ganso em inglês – não é pato, mas tá
perto, valeu o DVD) é enviado à Top Gun, escola dos melhores pilotos da força
aérea americana em Miramar, Califórnia. Ele encontra um rival (Val Kilmer), conhecido
como Iceman (homem de gelo) e ele flerta com uma garota num bar na noite
anterior ao início do curso. No dia seguinte, descobre que ela é uma instrutora
e eles acabam se envolvendo, pois ele tem informações sobre aviões Mig que
combateu sobre o Pacífico e Charlie, como é chamada a moça, quer ter acesso a
elas. Tem também uma historinha sobre o pai de Maverick, que morreu em combate
e ficou difamado, embora tenha feito a coisa certa, por honra e por aí vai.
Tem também uma ceninha com os
atores suados e sem camisa, jogando vôlei, feita, claro, pro público feminino
(ou gay). O resto do filme são cenas de aviões em treinamento e um ou dois
combates. A dublagem é diferente da original, desagradável fato comum em
lançamentos de filmes antigos em DVD. A cena do encontro no elevador e a cena de amor na casa da mulher foram gravadas meses depois
Os extras são interessantes, tem
clipes musicais das músicas acima mencionadas e inclusive da banda Loverboy – podres os caras, visualmente falando,
treinamento dos atores com pilotos de verdade (dos que voaram nos F-14 apenas o
parceiro do Tom Cruise não vomitou), e descobre-se o que é e o que não é
verossímil no filme. O diretor deve o sucesso à trilha sonora e aos editores,
já que a primeira versão ninguém entendeu nada, incluindo aí os executivos e os
próprios colegas que trabalhavam no filme. O diretor só queria filmar aviões e
atores bonitões mesmo. estava sendo cogitada uma continuação, mas o diretor, que encabeçava o projeto, suicidou-se.
Filme
bom para a Sessão da Tarde (como passou várias vezes e segue passando ainda em 2014), nada mais. Mas isso é a minha opinião. Comente a sua, e
obrigado pela leitura.
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