12 de mar. de 2014

TOP GUN



            Febre dos anos 80, produzido em 1985 e dirigido por Tony Scott (irmão de Ridley Scott), Top Gun lançou também a banda Berlin com o hit Take My Breath Away, que na verdade não é da banda, apenas foi oferecida a eles para o lançamento do filme e eles gravaram (e a música ganhou o Oscar). O mesmo com Kenny Loggins , que gravou Danger Zone, muito boa. Outra música que marcou foi a instrumental Top Gun Anthem, de Harold Faltermeyer e o guitarrista Steve Stevens.



            Eu tinha o DVD duplo do filme, e realmente este é um filme que, hoje dá pra dizer, foi feito pras mulheres. Conta a história de Pete Mitchell (Tom Cruise), também chamado Maverick, um exímio piloto ousado e meio rebelde, que com o parceiro Goose (ganso em inglês – não é pato, mas tá perto, valeu o DVD) é enviado à Top Gun, escola dos melhores pilotos da força aérea americana em Miramar, Califórnia. Ele encontra um rival (Val Kilmer), conhecido como Iceman (homem de gelo) e ele flerta com uma garota num bar na noite anterior ao início do curso. No dia seguinte, descobre que ela é uma instrutora e eles acabam se envolvendo, pois ele tem informações sobre aviões Mig que combateu sobre o Pacífico e Charlie, como é chamada a moça, quer ter acesso a elas. Tem também uma historinha sobre o pai de Maverick, que morreu em combate e ficou difamado, embora tenha feito a coisa certa, por honra e por aí vai.
           Tem também uma ceninha com os atores suados e sem camisa, jogando vôlei, feita, claro, pro público feminino (ou gay). O resto do filme são cenas de aviões em treinamento e um ou dois combates. A dublagem é diferente da original, desagradável fato comum em lançamentos de filmes antigos em DVD. A cena do encontro no elevador e a cena de amor na casa da mulher foram gravadas meses depois
            Os extras são interessantes, tem clipes musicais das músicas acima mencionadas e inclusive da banda Loverboy – podres os caras, visualmente falando, treinamento dos atores com pilotos de verdade (dos que voaram nos F-14 apenas o parceiro do Tom Cruise não vomitou), e descobre-se o que é e o que não é verossímil no filme. O diretor deve o sucesso à trilha sonora e aos editores, já que a primeira versão ninguém entendeu nada, incluindo aí os executivos e os próprios colegas que trabalhavam no filme. O diretor só queria filmar aviões e atores bonitões mesmo. estava sendo cogitada uma continuação, mas o diretor, que encabeçava o projeto, suicidou-se.
                Filme bom para a Sessão da Tarde (como passou várias vezes e segue passando ainda em 2014), nada mais. Mas isso é a minha opinião. Comente a sua, e obrigado pela leitura.

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